Minha casa, meu mundo

Desde pequena adorava decoração; minha mãe fala que é herança das minhas tias, irmãs do meu pai. Pode ser. O fato é que sempre achei que a casa ideal seria aquela com móveis novos, modernos e bonitos. Mas não pra mim, que sempre fui criada  em casas muito simples e não tinha muita ambição nesse assunto, apesar de gostar.

Quando casei e fomos mobiliar a casa, já assinava revista de decoração fazia tempo, sempre gostei da Casa e Jardim. Então fiquei parecendo criança com doce quando fomos às compras. Marido estipulou um limite e compramos e compramos...Fiquei muito feliz com nossos móveis novos, casa nova, vida nova.

Com o tempo, porém, percebi que a casa, mais do que ser nosso lugar para morar, tem a função de transmitir a personalidade e a essência dos donos. A casa que parece ter saído da loja, tudo impecável, sem seu toque pessoal, torna-se fria e hostil.

Foto antiga que tinha no meu computador. Qualquer coisa, me avisem.

Para uma casa bonita, não é preciso móveis caros ou contratar decoradora (nada contra as decoradoras, viu gente?! Mas às vezes a grana pode estar curta, né?). Pelo contrário, você mesma pode transformar seu lar com ideias criativas e baratas; há várias dicas em revistas ou na internet. Sua casa deve refletir seu interior, seus gostos e preferências. E isso não tem haver com dinheiro; uma casa simples pode ser mais aconchegante e confortável do que uma cheia de móveis de design.

 

Fonte: Revista Casa e Jardim

E hoje, vocês me perguntam: sua casa está do jeito que você quer?
Não, não está. Estou colocando minhas pitadas de personalidade aos poucos, porque não acho legal ir a uma loja e comprar um monte de enfeites, por exemplo. Gosto de comprar uma coisa de cada vez, porque assim cada coisa adquire seu valor especial. Se eu falar assim: "Nossa apaixonei com isso!". Se eu puder, eu compro. Agora se for assim: "Ah, gostei,  mas não apaixonei." Então é melhor deixar pra lá...

Beijinhos!!!!